sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Amor virtual

Conecto...

Tenho pressa...

Entro na sala e procuro na lista teu nome.

Não estás...

Precipito-me, conectando icq e o messenger

Em vão

Vai o tempo passando

A madrugada chegando

Saudade atormentando

Por onde andarás?Fico questionando

Centro toda atenção nos nicks

Desfilando em minha tela

E a tua ausência torturando

Travo, destravo, caio...

O provedor não compreende essa angústia

Agora, cai, a conexão...

Difícil retorno, aumentando ainda mais a minha aflição

Finalmente te encontro, sorrindo...

Tuas mensagens carinhosas:

- Olá querida, como foi o seu dia?

- Morto de saudades, teu rosto acarício...

Fazes suscitar a adolescente que em mim habita

Coração então dispara

O beijo almejado no vídeo desponta

Beijo o teu beijo febricitante Sublimado momento...

Somos seres alados

Alçando vôos imaginários

Percorrendo de mãos dadas

Por florestas, campos e cascatas

Um vai e vem de palavras

Cúmplices, somos e mais nada

Ah! é hora da despedida

A alma se torna partida

Sempre juntos estaremos

Pacto firmado

Embora tamanha distância

Caminhamos lado a lado

Uníssono em pensamento.

Amor virtual

Conecto...

Tenho pressa...

Entro na sala e procuro na lista teu nome.

Não estás...

Precipito-me, conectando icq e o messenger

Em vão

Vai o tempo passando

A madrugada chegando

Saudade atormentando

Por onde andarás?Fico questionando

Centro toda atenção nos nicks

Desfilando em minha tela

E a tua ausência torturando

Travo, destravo, caio...

O provedor não compreende essa angústia

Agora, cai, a conexão...

Difícil retorno, aumentando ainda mais a minha aflição

Finalmente te encontro, sorrindo...

Tuas mensagens carinhosas:

- Olá querida, como foi o seu dia?

- Morto de saudades, teu rosto acarício...

Fazes suscitar a adolescente que em mim habita

Coração então dispara

O beijo almejado no vídeo desponta

Beijo o teu beijo febricitante Sublimado momento...

Somos seres alados

Alçando vôos imaginários

Percorrendo de mãos dadas

Por florestas, campos e cascatas

Um vai e vem de palavras

Cúmplices, somos e mais nada

Ah! é hora da despedida

A alma se torna partida

Sempre juntos estaremos

Pacto firmado

Embora tamanha distância

Caminhamos lado a lado

Uníssono em pensamento.

Moste- me o amor

Se alguém nos mostrasse amor, devíamos reconhecer que não somos dignos dele. Nenhuma pessoa é digna de ser amada. O facto de Deus amar o homem mostra que, na divina ordem das coisas ideais, está escrito que o amor eterno deve ser concedido ao que é eternamente indigno. Ou, se essa frase te parece demasiado dura, digamos que todas as pessoas são dignas do amor, excepto as que pensam que o são. O amor é um sacramento que devia ser tomado de joelhos, e nos lábios e nos corações daqueles que o recebem devia estar «Domine, non sum dignus» [Senhor, não sou digno].

Medo de amar .....

Medo de que o casamento não corra bem?… O amor e o medo não podem andar juntos. Quem tem medo não entende nada de amor. Amar é, precisamente, não ter medo. É acreditar que se possui uma força imensa. Quem ama sabe que é também possuído e protegido pelo amor. E que, por isso, caminha noutra altura; voa por cima dos gelos, dos salpicos das ondas, das pedras aguçadas. Vai por cima de um mundo muito pequeno, nas asas de um fogo, em mãos de fadas. Possui outra dimensão. Parece-lhe que quem não ama é um morto-vivo…